sábado, 24 de março de 2012

Loja do Cidadão Vimioso - Dildolândia Sex Shop


Vamos desburocratizar a função pública? Vamos! Vamos diminuir o custo das Lojas do Cidadão. Vamos! Como?
Não instalar estes espaços públicos em infra-estruturas com mensalidades astronómicas e renegociar contratos de arrendamento e outsourcing já estabelecidos são medidas que, de  repente, me vêm à cabeça. Devo-me sentir envergonhado pela minha falta de visão? Possivelmente.
Segundo o secretário de Estado Barreiras Duarte, uma medida que permitiria poupar 400 mil euros seria o “branding das lojas do cidadão” – na mesma linha do que já se faz no metropolitano de Lisboa, a PT Bluestation (estação do metro do Chiado). Uma coisa do género: Loja do Cidadão Odivelas – Ailerons Figueiredo ou Loja do Cidadão Vimioso – Dildolândia Sex Shop.
Por mais ansioso que eu esteja para que, concomitantemente com a obtenção do meu Cartão de Cidadão, me seja oferecido um cupão para um desconto em Móveis Vitorino, acho que “inovar”, tal como disse o senhor secretário, não passa por aumentar a promiscuidade entre público e privado.
Se as Lojas do Cidadão de “1ª geração têm custos assinaláveis e ineficiências injustificáveis” devem ser reformadas. Ou extinguem-se.
Se entrarmos neste caminho perigoso - já que aumenta a subserviência do Estado perante interesses privados - podemos acabar com miscelâneas como: HUC-Continente, em que se oferece os primeiros dois dias de internamento em cupão, ou Escola Secundária de Trouxemir – Galp, onde, na compra de 25 litros de gasóleo, reúne pontos que revertem para as notas do mais pequeno. Não acumulável com outras promoções.



















Sem comentários:

Enviar um comentário